O Basquete de rua está ficando cada vez mais popular em Dourados, com as intervenções realizadas pela CUFA Dourados, cada vez mais pessoas aderem a essa prática esportiva, neste domingo não foi diferente, a intervenção foi feita no bairro cachoeirinha tido como um dos locais mais violentos da cidade, atraiu muitos atletas das mais diversas idades para jogarem na quadra do bairro, antes abandonada e ponto de drogas a noite por falta de iluminação.
Cerca de 100 atletas passaram pelo local no periodo de 2 horas da intervenção e diante desse bom desempenho, durante mais 3 domingos faremos as intervenções naquele bairro, e depois partindo para outra região da cidade.
Com esse intuito a CUFA pretende chamar a atenção das autoridades para a reforma da quadra, e posteriormente transformá-la numa das bases das escolinhas de basquete de rua que serão montadas a partir de janeiro de 2009.
Enquanto esse projeto não toma a forma necessária, vamos caminhando com nossas intervenções, chamando atenção para esse esporte difundido nas comunidades periféricas de todo o país, culminando no maior campeonato de basquete de rua do mundo!
Por Ana Ostapenko
O processo de luta e busca por direitos básicos dos negros norte-americanos é histórico e muitas vezes foi banhado pelo sangue daqueles que buscaram por meio da luta política amenizar o sofrimento dos descendentes africanos oprimidos nas lavouras de algodão, portos e porões, perseguidos, torturados e mortos por membros da Ku Klux Klan e em grande medida por boa parte da sociedade por mais de um século. Homens como o pastor Martin Luther King, Malcom X, os Black Panthers e muitos artistas/ativistas do Hip Hop que por meio de seus atos políticos, discursos, músicas e organizações, buscaram desmantelar a segregação racial, tão exacerbada nos EUA, sentimento este que acaba por se reproduzir em várias esferas e poderes da sociedade americana, deixando "claro" para todos quais eram as intenções dos descendentes europeus na América, depois do genocídio quase total dos povos indígenas em todo continente reduzindo-os a pequenas reservas – nos EUA foram quase extinguidos do mapa – faltava agora "limpar" a nação dos negros.
Coincidentemente ou não os métodos usados foram bem parecidos com os que foram adotados aqui no Brasil, no sentido de minar a ascensão econômica, política e social dos negros, deixando-os á margem da sociedade e dos processos produtivos, expulsando-os dos espaços do centro e obrigando o deslocamento para áreas como morros, encostas, longe do centro urbano branqueado pela imigração européia no fim do século XIX, início do século XX, deixando um legado de miséria e favelização no Brasil, que desde o império adotou um sistema de concentração de renda, latifúndios, barões do café, senhores de engenho, enquanto a maioria dos homens e mulheres negros desse país sofriam e sofrem uma segregação racial e social tão drástica quanto a norte-americana, maquiada pelo discurso do trabalho, pela miscigenação da nação, desmistificando o ideário racista contido e implícito nas classes dominantes do Brasil.
O grito de liberdade contido na garganta por séculos de exploração do trabalho negro, por séculos de espoliação dos direitos humanos e agressão aos afro-americanos veio em forma de voto, mostrando ao mundo que é possível por meio da democracia trilhar caminhos outros que não seja os de interesse apenas de uma elite conservadora e protecionista... Obama traz as populações negras no mundo uma esperança jamais vista, no sentido de que os EUA tenham um novo olhar para com as favelas do mundo.
No Brasil a eleição de Barack Obama teve um efeito duplamente positivo, além de representar a ascensão do homem negro como o mais poderoso do mundo e toda a simbologia implícita neste ato, conciliou ainda, com uma data muito importante para milhões de brasileiros que vivem em áreas consideradas de risco, já que no ultimo dia 04 de novembro foi comemorado em várias capitais e cidades do país o dia da favela, uma iniciativa da Central Única das Favelas – CUFA que visa dar visibilidade às demandas das comunidades, bem como, promover ações que tragam um pouco de felicidade e auto estima um povo tão martirizado. É neste sentido que saudamos as favelas brasileiras e mundiais e brindamos com todos os seres humanos que lutaram e sonharam com esse momento.
Higor Marcelo Lobo Vieira
Estudante do 4º ano de Geografia pela UFGD e
Coordenador geral da CUFA MS
Dois novos projetos integram a quarta edição do maior festival de Hip Hop do Centro Oeste, que será transmitido ao vivo para todo o país.
Dia 20 de novembro e o dia da Consciência Negra e também a data que se inicia o Festival Consciência Hip Hop – Movimentos do Cerrado. Até o dia 23, Cuiabá receberá, no Clube Feminino, vinte e sete grupos de rap e mais uma dezena de b.boys. bgirls, produtores culturais e jornalistas, para esta que é a maior celebração da Cultura Hip Hop da região Centro Oeste.Com a idéia de movimentar as manifestações artísticas e culturais do cerrado, e interagir com estados de outras regiões, o Festival completa quatro anos e vem contribuindo com o fomento de novos rumos políticos, em especial para a cultura urbana. Esses novos rumos remetem a efetivação de políticas culturais e estímulo da cadeia produtiva, não só do hip hop, mas de toda a cultura urbana expressa em espaços sem visibilidade e olhares midiáticos.Desde a sua primeira edição, em 2005, mais de seis mil pessoas, entre produtores, grupos de rap já circularam por aqui, e vários outros movimentos culturais cuja maior expressão é o Hip Hop, foram surgindo, dando forma e corpo para a cena crescente do segmento. O Consciência Hip Hop integra a lista de festivais associados à ABRAFIN - Associação Brasileira de Festivais Independentes e é também parceiro do Circuito Fora do Eixo.Em 2008, o Festival apresenta dois novos projetos. Prêmio Consciência Hip Hop e Batalha Consciência Hip Hop. O prêmio visa dar visibilidade aos artistas e produtores do cerrado com uma premiação simbólica, reconhecendo o trabalho destes artistas "Fora do Eixo". Já a Batalha Consciência Hip Hop, também é uma forma de dar visibilidade a dançarinos e dançarinas, mas se estende a outras regiões do país, e a premiação é em dinheiro (valor também simbólico), considerando e estimulando todas as formas de expressão do Break brasileiro.Serão dez categorias no Prêmio Consciência Hip Hop. Um júri especializado fez as indicações, mas o publico decidirá quem são os melhores, por meio da votação, no site do festival: http://www.conscienciahiphop.org.br/.Dois palcos serão montados no Clube Feminino. No Palco alternativo, acontece o Prêmio Consciência Hip Hop, o Festival Consciência Rap, e a Batalha Consciência Hip Hop. A programação do palco Subsolo, ainda não esta fechada, assim, quem quiser fazer parte da Programação do Festival Consciência Hip Hop, ainda há tempo. Entre contato pelo telefone (65) 3023-8072.Consciência Hip Hop PréviasObjetivando a descentralização da cultura Hip Hop do cerrado e estabelecendo interface com cada vez mais artistas, produtores e o publico amante do Hip Hop, o Festival Consciência Hip Hop realizara três previas nos municípios do interior do Estado, sendo uma em Barra do Garças, outra em Aragarças e mais uma no município de Sinop.Em Aragarças, (08/11) será realizado um Intercambio Cultural a partir das 09 horas, e a tarde a Batalha de Break 1 Vs 1. Os vencedores da competição serão agraciados com premiação em dinheiro, que varia de R$ 40.00 a R$ 140.00. As inscrições continuam abertas, e o valor é de R$ 10.00 por participante. O rapper Carlos medrado fará uma apresentação gratuita para a comunidade.No dia 09 de novembro a Prévia acontece em Barra do Garças, com um torneio de Basquete de Rua, e com apresentação de grupos de Rap local, a partir das 14 horas, no Ginásio de Esporte do município.SinopJá em Sinop, uma palestra sobre Bio Segurança e Saúde Pública, e um Encontro Regional da Cultura, compõe a programação, além de shows de rap e rock, no dia 15 de novembro. A palestra será proferida por Edson Siqueira, idealizador da Body Art, primeira convenção de tatuagem de Mato Grosso. O município sinopense, está na ponta de lança dos que estão debatendo a política cultural do Estado, e a Cufa, junto com outras organizações e militantes culturais se reunirão para o Encontro Regional da Cultura, cuja pauta principal é a eleição do Conselho Estadual de Cultura.Transmissão ao Vivo para todo o mundoEm parceria com o Circuito Fora do Eixo, o festival será transmitido ao vivo pela Web Rádio Fora do Eixo. O modelo de transmissão já vem sendo utilizado em grandes festivais de arte do país, como o Festival Calango, o Festival Jambolada (AC), Festival de Cururu e Siriri, entre outros. A curadoria será feita pelas Mídias Integradas Cuiabanas (http://www.mic.foradoeixo.org.br/) e a transmissão ao vivo poderá ser conferida em http://www.conscienciahiphop.org.br/.Mutirão de ReleasesTambém com a curadoria das Mídias Integradas Cuiabanas, o Festival Consciência Hip Hop realizará, no dia 09 de novembro, um Mutirão de Releases. Uma dificuldade encontrada na Pré Produção do Festival, é a falta de releases dos grupos de rap da capital, fato este reflete a necessidade do investimento em formação de novos gestores culturais. No mutirão, os artistas se capacitarão para a divulgação de seu grupo, aprendendo noções básicas de elaboração de release, fotos e ainda produzirão seu myspace.SERVIÇOFestival Consciência Hip HopDe 20 a 23 de NovembroNo Clube FemininoIngressos a venda na Cufa (Secretaria Municipal de Cultura).Valor: R$ 5,00.Assessoria de Comunicação – Mídias Integradas CuiabanasFernanda Quevedo – Cufafavelacomunicacao@gmail.com (65) 3023-8072 9287-5518Mikhail Favalessa – Espaço CuboImpressa.volume@gmail.com
Dia 20 de novembro e o dia da Consciência Negra e também a data que se inicia o Festival Consciência Hip Hop – Movimentos do Cerrado. Até o dia 23, Cuiabá receberá, no Clube Feminino, vinte e sete grupos de rap e mais uma dezena de b.boys. bgirls, produtores culturais e jornalistas, para esta que é a maior celebração da Cultura Hip Hop da região Centro Oeste.Com a idéia de movimentar as manifestações artísticas e culturais do cerrado, e interagir com estados de outras regiões, o Festival completa quatro anos e vem contribuindo com o fomento de novos rumos políticos, em especial para a cultura urbana. Esses novos rumos remetem a efetivação de políticas culturais e estímulo da cadeia produtiva, não só do hip hop, mas de toda a cultura urbana expressa em espaços sem visibilidade e olhares midiáticos.Desde a sua primeira edição, em 2005, mais de seis mil pessoas, entre produtores, grupos de rap já circularam por aqui, e vários outros movimentos culturais cuja maior expressão é o Hip Hop, foram surgindo, dando forma e corpo para a cena crescente do segmento. O Consciência Hip Hop integra a lista de festivais associados à ABRAFIN - Associação Brasileira de Festivais Independentes e é também parceiro do Circuito Fora do Eixo.Em 2008, o Festival apresenta dois novos projetos. Prêmio Consciência Hip Hop e Batalha Consciência Hip Hop. O prêmio visa dar visibilidade aos artistas e produtores do cerrado com uma premiação simbólica, reconhecendo o trabalho destes artistas "Fora do Eixo". Já a Batalha Consciência Hip Hop, também é uma forma de dar visibilidade a dançarinos e dançarinas, mas se estende a outras regiões do país, e a premiação é em dinheiro (valor também simbólico), considerando e estimulando todas as formas de expressão do Break brasileiro.Serão dez categorias no Prêmio Consciência Hip Hop. Um júri especializado fez as indicações, mas o publico decidirá quem são os melhores, por meio da votação, no site do festival: http://www.conscienciahiphop.org.br/.Dois palcos serão montados no Clube Feminino. No Palco alternativo, acontece o Prêmio Consciência Hip Hop, o Festival Consciência Rap, e a Batalha Consciência Hip Hop. A programação do palco Subsolo, ainda não esta fechada, assim, quem quiser fazer parte da Programação do Festival Consciência Hip Hop, ainda há tempo. Entre contato pelo telefone (65) 3023-8072.Consciência Hip Hop PréviasObjetivando a descentralização da cultura Hip Hop do cerrado e estabelecendo interface com cada vez mais artistas, produtores e o publico amante do Hip Hop, o Festival Consciência Hip Hop realizara três previas nos municípios do interior do Estado, sendo uma em Barra do Garças, outra em Aragarças e mais uma no município de Sinop.Em Aragarças, (08/11) será realizado um Intercambio Cultural a partir das 09 horas, e a tarde a Batalha de Break 1 Vs 1. Os vencedores da competição serão agraciados com premiação em dinheiro, que varia de R$ 40.00 a R$ 140.00. As inscrições continuam abertas, e o valor é de R$ 10.00 por participante. O rapper Carlos medrado fará uma apresentação gratuita para a comunidade.No dia 09 de novembro a Prévia acontece em Barra do Garças, com um torneio de Basquete de Rua, e com apresentação de grupos de Rap local, a partir das 14 horas, no Ginásio de Esporte do município.SinopJá em Sinop, uma palestra sobre Bio Segurança e Saúde Pública, e um Encontro Regional da Cultura, compõe a programação, além de shows de rap e rock, no dia 15 de novembro. A palestra será proferida por Edson Siqueira, idealizador da Body Art, primeira convenção de tatuagem de Mato Grosso. O município sinopense, está na ponta de lança dos que estão debatendo a política cultural do Estado, e a Cufa, junto com outras organizações e militantes culturais se reunirão para o Encontro Regional da Cultura, cuja pauta principal é a eleição do Conselho Estadual de Cultura.Transmissão ao Vivo para todo o mundoEm parceria com o Circuito Fora do Eixo, o festival será transmitido ao vivo pela Web Rádio Fora do Eixo. O modelo de transmissão já vem sendo utilizado em grandes festivais de arte do país, como o Festival Calango, o Festival Jambolada (AC), Festival de Cururu e Siriri, entre outros. A curadoria será feita pelas Mídias Integradas Cuiabanas (http://www.mic.foradoeixo.org.br/) e a transmissão ao vivo poderá ser conferida em http://www.conscienciahiphop.org.br/.Mutirão de ReleasesTambém com a curadoria das Mídias Integradas Cuiabanas, o Festival Consciência Hip Hop realizará, no dia 09 de novembro, um Mutirão de Releases. Uma dificuldade encontrada na Pré Produção do Festival, é a falta de releases dos grupos de rap da capital, fato este reflete a necessidade do investimento em formação de novos gestores culturais. No mutirão, os artistas se capacitarão para a divulgação de seu grupo, aprendendo noções básicas de elaboração de release, fotos e ainda produzirão seu myspace.SERVIÇOFestival Consciência Hip HopDe 20 a 23 de NovembroNo Clube FemininoIngressos a venda na Cufa (Secretaria Municipal de Cultura).Valor: R$ 5,00.Assessoria de Comunicação – Mídias Integradas CuiabanasFernanda Quevedo – Cufafavelacomunicacao@gmail.com (65) 3023-8072 9287-5518Mikhail Favalessa – Espaço CuboImpressa.volume@gmail.com
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